Aquele abraço

Era uma vez um menino. Um menino com um sonho e uma paixão: o futebol. Era alto, queria ser zagueiro, e até poderia ter sido, mas Deus tinha outros planos. O sonho mudou, mas a paixão não. O menino se imaginou em frente as câmeras, transmitindo essa mesma paixão pelo esporte. Muitos anos depois o sonho virou hobbie, e depois virou profissão.

Apresentar um programa de esportes na TV era um sonho meu. Durante os 8 anos que passei na Boas Novas, constantemente imaginava como seria se tivesse essa oportunidade na maior TV cristã do Brasil. Graças aos Atletas de Cristo e a direção da emissora, pude realizar esse sonho em 2014, ano da copa no nosso país. Viver o dia a dia da produção de um programa como o Atletas no Ar me fez sentir realizado e feliz durante esse ano que estivemos no ar, mas infelizmente isso não é tudo na vida.

Foram 87 gravações no total, entre programas completos, os de menor duração durante as eleições e os boletins da Copa. Foi um experiência maravilhosa! Compartilhar com milhares de pessoas as emoções do esporte através da TV foi algo que eu jamais vou esquecer. Vou seguir minha vida profissional, dando “Graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo e que por nosso intermédio exala em todo lugar a fragrância do Seu conhecimento” (2Co 2:14)

De coração agradeço a direção da Boas Novas por ter confiado em mim para esse projeto, vocês acreditaram em mim quando ninguém o faria. Agradeço ao presidente dos Atletas, Marcos Grava. Dividir a bancada do programa com você e aprender sobre o ministério esportivo foi valioso e vou levar isso comigo pra sempre. Gratidão total ao comentarista das multidões, Jorge Max Jr., a toda produção e equipe técnica da Boas Novas, presentes no dia a dia de trabalho, vocês fizeram o esforço ficar mais leve com a descontração e alegria. A você que me assistiu e leu ao longo desse ano, muito obrigado. Nada disso seria possível sem você.

Estou de saída, mas o Atletas no Ar segue sua trajetória como tem que ser. O técnico mexe no time, mas a forma de jogar continua a mesma.

Aquele (último) abraço

Fábio Marques